Talvez já tenham reparado que os ciclistas profissionais
não necessitam de aumentar (muito) a frequência da respiração, apesar do
aumento de intensidade nas provas?
Os ventos fortes não nos têm dado tréguas! Sendo assim, durante os treinos ou nas provas temos de tomar especial cuidado com a nossa postura na bicicleta.
Quem participa em provas sabe da importância de não lhe
faltar o “combustível” – sem hidratos de carbono parece que dobrámos o nosso
peso e um simples rolar assemelha-se a uma interminável subida.
Por isso toca a encher os bolsos de géis, ou bidons com as
soluções próprias.
Ao praticar desporto aumentamos a necessidade de oxigénio, utilizado
para gerar energia metabólica. Aumentamos então a ventilação pulmonar para
suprir essas necessidades.
Mas quando aumentamos a intensidade dos exercícios, um
sprint por exemplo, hiperventilamos. Significa que inspiramos mais oxigénio, mas
neste caso não é proporcionalmente difundido para o sangue pelos pulmões –
voltando a sair pela expiração. Ou seja, mais oxigénio entra mas não é
utilizado para gerar mais energia.